terça-feira, 2 de junho de 2009

Quando as coisas simplesmente não têm explicação

Eu ando bem feliz, e eu acho que o nome disso é alegria porque tem uma constância na coisa. Explicando: Meus dias estão lineares, sem descidas automáticas até o inferno. Talvez, eu tenha perdido noção do caminho até lá. Vejamos na contagem do tempo passar.
Tenho me perdido em pensamentos do micro para o macro, como, por exemplo, o jeito único que observo a luminosidade dessa tarde gelada e como essa beleza apenas é um composto químico e físico que formam tanto a matéria do céu quanto a que pertence ao meu corpo.
Tenho uma experiência espiritual-racional e tudo fica tão grandemente simples, que os meus problemas cotidianos e humanos mal cabem na sessão de terapia. Aliás, a última sessão foi uma grande conversa sobre o absurdo de se compreender o mesmo objeto analisado sob diferentes perspectivas. Daí que eu penso que o "serumanu" se perdeu mesmo. Afinal, ele valora mais o seu do que o outro, mesmo quando o foco é o outro.
E daí,claro, conversando com minha mãe identifico que a filosofia é uma ciência do pensamento, of course, e por isso mesmo absolutamente distante da praxis. Certo é que alguns filósofos foram seus pensamentos - e vice-versa, porém, acreditar na filosofia como uma realidade é uma bobagem utópica cheia de ingenuidade e paixão.
A filosofia é bem um instrumento, o meio para um fim individual, não o fim em si mesma.
Tá aí a grande arte da parada. É essa transmutação do macro para o micro, do conhecimento para a experiência, e assim vai... .

Um comentário:

Desregramento disse...

A filosofia tanto pode se tornar uma sacal punheta intelectual como pode se tornar uma bela formar de enxergar outras possibilidades... quais seus filosofos preferidos bianquita?

beijos